Com a legalização da venda de creatina, muitos alunos me questionaram sobre a segurança da utilização deste suplemento, pois há muitos boatos e mitos que norteiam este tema. Assim, adotando uma postura científica e evidenciando o que proponho, vou citar alguns estudos que avaliaram a ingestão da creatina e os possíveis danos à saúde dos usuários.
MAYHEW et al (2002)
Pesquisa realizada em jovens do sexo masculino que utilizaram em média 13,9 gramas de creatina/dia por 5,6 anos. Funções renais e marcadores de estresse no fígado não tiveram nenhuma diferença enrte o grupo que utilizou creatina e o grupo controle (que não utilizou nenhum suplemento). Os autores concluem que a suplementação de creatina a longo prazo não altera funções renais e hepáticas.
KREIDER et al (2003)
Sessenta e nove marcadores sangüíneos e urinários foram verificados. O estudo durou 21 meses, e a quantidade utilizada foi entre 5 e 10 gramas/dia. Após 21 meses de uso, não foram encontradas diferenças entre usuários e não-usuários nos marcadores mensurados.
SCHRODER et al (2005)
Após três anos de uso, os autores verificaram que não houve anormalidades de laboratório relacionadas à saúde renal e hepática.
Os estudos citados anteriormente são pesquisas científicas controladas e sérias e mostram que a creatina é segura mesmo quando utilizada por longos períodos de tempo e com doses mais elevadas que as tradicionalmente prescritas.
http://www.irishsportscouncil.ie/Institute_Of_Sport/Athlete_Zone/Performance_Nutrition/Creatine_Tech_Doc.pdf
ResponderExcluirParabéns pelo artigo, compartilho um link com dicas legais:
ResponderExcluirhttp://alimentosmaissaudaveis.blogspot.com.br/2013/05/o-que-e-creatina-e-como-tomar.html